O ministro da Defesa turco criticou a França, esta segunda-feira, por se ter "chegado muito à frente" nas operações militares sobre a Líbia. As missões aéreas francesas para fazer respeitar a zona de interdição sobre a Líbia foram retomadas esta manhã.
"Temos alguma dificuldade em compreender que a França aja como se fosse o principal executor" da resolução 1973 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, disse Vecdi Gonul numa conferência de imprensa em Ancara.
A resolução 1973 autoriza ataques aéreos contra o regime de Muammar Kadafi. No sábado, as forças francesas foram as primeiras a intervir.
"Ficou bem claro que deviam ser os Estados Unidos a assegurar o comando" das operações, sublinhou Vecdi Gonul.
Os aviões franceses não sobrevoaram a Líbia durante a noite, mas retomaram as suas missões durante a manhã, indicou o porta-voz do Estado-maior, coronel Thierry Burkhard.
Os aparelhos, que partem de bases em território francês, nomeadamente de Solenzara na Córsega (ilha no Mediterrâneo, sul) e de Saint-Dizier (leste), têm cerca de três horas de voo até chegar à zona de operações.
O reforço da coligação, com a participação de aviões de outros países, implica "uma partilha das
responsabilidades" na realização das operações, sublinhou o Estado-maior.
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