Um homem invadiu uma escola no Rio de Janeiro, Brasil, na manhã desta quinta-feira, e disparou contra os alunos da unidade de ensino. Número de mortos subiu para 12 pessoas, entre elas o atirador. Segundo o director do hospital de Realengo, 13 crianças ficaram feridas no incidente, quatro em estado grave. Veja o vídeo.
A polícia do Rio de Janeiro recebeu um alerta às 8.30 horas da manhã (12.30 horas em Portugal) sobre um indivíduo que invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, bairro da Zona Oeste da cidade.
Segundo a Polícia Militar, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, ex-aluno da escola, entrou a disparar na unidade de ensino contra alunos que teriam entre 12 e 14 anos. O jovem portava duas pistolas e equipamento para recarregar a arma rapidamente.
O tiroteio fez 12 mortos (dez dos quais são meninas) e 13 feridos (10 meninas e três meninos). O autor dos disparos suicidou-se e deixou uma carta em que afirmava ser portador do vírus VIH.
O secretário Sérgio Côrtes informou que a maioria das vítimas foi atingida na cabeça e no tórax. "É uma situação de violência desnecessária contra crianças," disse ao jornal "O Globo".
"Um menino baleado no rosto pediu ajuda e contou que um indivíduo entrou na escola a disparar contra os alunos", disse ao "O Globo" um fiscal do Departamento de Transportes Rodoviários do Rio de Janeiro, que estava a fazer uma operação na região.
"Dentro da escola, o sargento Alves abordou o atirador, que estava no segundo andar. O agente disparou contra a perna do suspeito e ordenou que se rendesse. De seguida, o homem deu um tiro na cabeça", acrescentou.
O coronel da Polícia Militar, Djalma Beltrami, revelou que Wellington deixou uma carta no local, que teria "inscrições complicadas".
"Ele tinha a determinação de se suicidar depois da tragédia", contou Beltrami, sem esclarecer a causa da morte de Wellington. A carta foi entregue a agentes da Divisão de Homicídios.
Uma funcionária que estava na escola no momento da invasão relatou ao G1 que não sabe de nenhum funcionário ferido, apenas de crianças.
"Começamos a ouvir disparos. Com o eco, parecia que uma coisa estava a desabar. Todos correram. Depois, a professora disse que um homem efectuou disparos numa sala de aula. Foi um desespero", afirmou a funcionária.
Veja o video:
"Ele tinha a determinação de se suicidar depois da tragédia", contou Beltrami, sem esclarecer a causa da morte de Wellington. A carta foi entregue a agentes da Divisão de Homicídios.
Uma funcionária que estava na escola no momento da invasão relatou ao G1 que não sabe de nenhum funcionário ferido, apenas de crianças.
"Começamos a ouvir disparos. Com o eco, parecia que uma coisa estava a desabar. Todos correram. Depois, a professora disse que um homem efectuou disparos numa sala de aula. Foi um desespero", afirmou a funcionária.
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Fonte: JN
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